- Deslocação do topónimo, sendo esta uma situação recorrente na cartografia actual e mesmo junto das comunidades locais.
- Haver mais que um sítio na zona prospectada e a referência antiga reportar um, enquanto que as evidências no local podem ser de outro semelhante ou de uma sucessão de ocupações do mesmo espaço territorial.
- Não haver sítio algum, pelo menos identificável sem a realização de sondagens ou de trabalho de escavação.
- Erro na localização antiga ou actual, por má interpretação do informador local ou por erro na informação prestada ao prospector antigo e actual.
- Má avaliação, involuntária, na valorização ou desvalorização da informação antiga, porque, como humanos, estamos sujeitos a essa variável.
- De momento não me lembro de mais nenhuma, mas seria interessante que se acres-centassem mais algumas, caso existam…
18 de maio de 2005
Informação Arqueológica Antiga
Num comentário efectuado no blog "A Bota do Arqueólogo", referi-me ao facto de, por vezes, se ignorar as informações antigas por se as considerar inúteis ou, mesmo, inadvertidamente por desconhecimento das mesmas. Pessoalmente considero que a postura ideal é a de fazer sempre que possível referência às informações antigas, independentemente do âmbito do estudo, tentando provar a sua utilidade ou não.
Embora no caso dos estudos de impacto (EIA) não haver grande espaço para essas redundâncias, considero que o cuidado deve ainda ser maior pois podemos estar na presença de uma destas situações:
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