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26 de maio de 2005

O Sítio do Prospector

Como já alguns devem saber, estou a desenvolver uma página de internet onde espero contar com a colaboração de alguns amigos. Essa página chama-se Prospector, onde estarão incluídos os desenvolvimento da base de dados com o mesmo nome. Nos últimos tempos tenho dedicado especial trabalho ao grafismo do sítio, tendo já inventado cerca de 4 versões diferentes. No entanto penso ter chegado à fórmula final, que pode ser apreciada aqui. Foram alguns meses de ocupação dos tempos livres nesta concepção, pelo que julgo importante, para mim, saber a vossa opinião. Trata-se ainda do rosto do sítio, estando ainda por desenvolver o layout dos conteúdos. Que tal? Gostam ou não?

25 de maio de 2005

Momento Zen

Os momentos de fúria e raiva, por vezes, revelam-nos o melhor que a vida tem... rirmo-nos de nós e dos outros. Foi isso que descrobri ao pesquisar o blog da Associação de Radicais pela Ética, principalmente ao ler a "Bandeira do Iscolari", num blog que não vou enunciar. Peço desculpa ao leitores do Caco, mas não consegui resistir... ou rebentava...
Para espelhar o meu actual estado de espirito, sugiro que visitem o blog "VOTEM nas PUTAS que nos filhos não deu resultado".

23 de maio de 2005

Naftalina

Também conhecido como naftaleno, trata-se de hidrocarboneto aromático descoberto em 1819 por Garden, no alcatrão da ulha. Ao longo da história tem sido empregue na protecção de peles, tecidos e vestuário do ataque de insectos. Além disso, também pode ser utilizado como clister quando utilizado juntamente com óleo de bergamota e um purgante de óleo de ricínio. Outra utilidade está no seu uso em forma de pomada e linimento contra dermatoses crónicas, psoríase, lepra, entre outras doenças. No entanto, tem caído em desuso face ao seu alto nível de toxicidade. E porque falo eu de naftalina? Bem, é fruto de um relatório, publicado esta manhã, do Observatório Europeu para a Agricultura e Pescas onde refere que, este ano e nos próximos meses, a praga de escaravelho, que afecta todos os anos as plantações de batatas, não ocorrerá em Portugal ou será totalmente eliminada face à quantidade deste naftalina que, desde ontem à noite, tomou conta do ar português em virtude da vitória do Benfica na Superliga. Diz o Observatório que "desde o apito final do jogo no Estádio do Bessa, fruto da afluência dos benfiquistas às arcas onde guardavam os cachecóis, chapéus, bandeiras e outras indumentárias, se espalhou por toda a área entre Porto e Lisboa uma mancha de naftalina que produzirá um efeito benéfico para a cultura da batata, repelindo o escaravelho para zonas como Alentejo, Algarve e Marrocos", desconhecendo-se, no entanto, qual o efeito nas comunidades humanas, recomendando a toda a população que se feche em casa. O mesmo observatório, em virtude destes factos emitiu mesmo um alerta amarelo para todos os países da bacia do mediterrâneo, pois a deslocação das comunidades de escaravelhos, assim como a mancha de naftalina, poderá varias consoante a direcção do vento, afirmando, ao mesmo tempo, que já solicitou à NASA o acompanhamento, via satélite, do sucedido. O Departamento de Estado, também já reagiu à situação, tendo solicitado às Nações Unidas uma comissão de inspectores para acompanhar o caso por suspeitas de "concentração anormal de químicos na atmosfera, que poderão indiciar o início de produção em Portugal de material bélico para guerra química, em especial numa zona denominada por "Estádio da Luz", suspeitando-se que se trate de um unidade fabril dirigida por um indivíduo que responde pelo apelido de "Saddam ou "Kadafi dos Pneus", informações que a C.I.A. espera ter ainda hoje confirmadas. Como medida de prevenção, os EUA já fizeram desviaram um porta-aviões, que se encontrava ao largo de Guiné-Bissau e se deslocava com reforços para o Iraque, onde, além de 150 caças-bombardeiros, se encontram cerca de 2.500 marines prontos a intervir". Contrariado, mas... Parabéns ao Benfica!!!

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18 de maio de 2005

Informação Arqueológica Antiga

Num comentário efectuado no blog "A Bota do Arqueólogo", referi-me ao facto de, por vezes, se ignorar as informações antigas por se as considerar inúteis ou, mesmo, inadvertidamente por desconhecimento das mesmas. Pessoalmente considero que a postura ideal é a de fazer sempre que possível referência às informações antigas, independentemente do âmbito do estudo, tentando provar a sua utilidade ou não. Embora no caso dos estudos de impacto (EIA) não haver grande espaço para essas redundâncias, considero que o cuidado deve ainda ser maior pois podemos estar na presença de uma destas situações:
  1. Deslocação do topónimo, sendo esta uma situação recorrente na cartografia actual e mesmo junto das comunidades locais.
  2. Haver mais que um sítio na zona prospectada e a referência antiga reportar um, enquanto que as evidências no local podem ser de outro semelhante ou de uma sucessão de ocupações do mesmo espaço territorial.
  3. Não haver sítio algum, pelo menos identificável sem a realização de sondagens ou de trabalho de escavação.
  4. Erro na localização antiga ou actual, por má interpretação do informador local ou por erro na informação prestada ao prospector antigo e actual.
  5. Má avaliação, involuntária, na valorização ou desvalorização da informação antiga, porque, como humanos, estamos sujeitos a essa variável.
  6. De momento não me lembro de mais nenhuma, mas seria interessante que se acres-centassem mais algumas, caso existam…
Considero que é por estes motivos que a referência à informação antiga deve ser efectuada e, porque não, mesmo ser enfatizada na negativa ou na positiva, de modo a abrir portas à discussão e, porque não, numa atitude prudente. Evidentemente que o dono de obra não está interessado nestas questões, querendo apenas dados concretos sobre a existência ou não de sítios arqueológicos, além de que, é extremamente difícil, por parte do arqueólogo, na ausência de evidências cabais, equilibrar aquilo que deve considerar um sítio, possível sítio ou não sítio, indo ao encontro de um "post" anterior, colocado na "Bota do Arqueólogo", referindo-se a essas definições. Talvez arrisque um exemplo, que poderá não ser o mais feliz. Seria como perder parte do registo de um objecto museológico, ficando desse modo o seu processo incompleto. Ao considerar que o sítio arqueológico deve ser, numa situação ideal, estudado na sua plenitude e não dando especial atenção àquela ocupação ou aquela característica em particular, não posso deixar de considerar, as referências antigas, úteis ou não, importantes para o processo do sítio, pois juntamente com elas posso incluir as razões para a sua classificação, aplicando-se o mesmo no caso dos EIA. Ao incluir essas referências e as respectivas ilações e, se por outro lado, as tornar públicas e abertas à discussão posso estar a minimizar um eventual erro, isto partindo do princípio que a discussão é possível e desejável. E como o fazer? Também me interrogo... É certo que isso requereria uma grande disponibilidade e boa vontade por parte de todos os intervenientes num caso particular e de toda a comunidade arqueológica. Por outro lado, se ignoro a informação antiga e a não cito em parte alguma, posso estar a dar a sensação ao leitor que esse sítio não era conhecido até então, daí o "inédito". Mas isso do "inédito" ou "não inédito" é uma questão menor. Trata-se apenas de uma opinião, sujeita à crítica ou aprovação de terceiros, mas julgo que é um assunto, assim como muitos outros, que merece ser discutido e, de modo algum afasto a possibilidade da minha perspectiva estar completamente errada. Como determinar aquilo que é importante e irrelevante? Será que é possível? Quais os ris-cos e vantagens? Devemos, ou não, referenciar sempre a informação antiga, seja ela relevante ou não? Não implicará a perda definitiva (ou por um longo espaço de tempo) dessa informação pois, geralmente, aquilo que fica e se vê é o que se publica? Sei que este assunto não se esgota nestas questões e que, cada questão e possível res-posta acarreta um novo problema, pois falamos de processos encadeados e não isolados, onde as condicionantes levantam sempre novos obstáculos e desafios.

13 de maio de 2005

O ArchNet

Hoje lembrei-me do velhinho ArchNet e resolvi visitá-lo. A primeira vez que o visitei foi lá para os idos de 1997, numa altura fulgurante e decisiva de aquisição de computadores para as escolas, cujo acesso à internet era, e é, disponibilizado pela recém criada FCCN. A páginas tantas, já não me lembro bem da altura, andava eu a vasculhar o projecto DMOZ - Open Directory Project, quando vim a saber que se estava a entregar o ArchNet a quem desejasse manter o projecto. Imediatamente contactei o responsável de então, oferecendo-me para tal. Achei que era algo de importante, até que ao fim de uns dias recebi um mail muito simpático a anunciar que já tinha sido escolhido o "seguidor", neste caso o Archaeological Research Institute da Universidade Estatal do Arizona. Aí compreendi que nunca teria tido possibilidade de tomar conta do ArchNet. Aguardei, continuando a visitar o site, que cada vez mais estava mais lento e desactualizado, até que desisti. Hoje foi um dia feliz ao vê-lo de cara lavada, embora não goste do seu aspecto geral, e com conteúdos actuais. Podem visitar o ArchNet aqui...

5 de maio de 2005

A hipertricose dos Gonzáles

Foi através do Portal do Médico, do Concelho Federal de Medicina brasileiro, que tomei conhecimento deste tipo de doença. Trata-se de uma doença endócrina que se pode manifestar pelo crescimento exponêncial de pelo por todo o corpo, ou em áreas localizadas. É um problema causado pelo funcionamento das glândulas sexuais, assim como podem existir relações directas com o córtex das cápsulas suprarenais e com a hipófise. Foi uma hipertricose (síndroma de Ambras) do primeiro tipo que afectou Pedro Gonzales, nascido em Tenerife pelo ano de 1556. Apesar de ter sido oferecido a Henrique II como bicho de estimação, este monarca fez dele um dos seus mais importantes embaixadores. A descendência de Gonzáles sofreu do mesmo problema. A observação dos seus retratos fez-me lembrar a típica respresentação de lobisomens, algo que me fez reflectir acerca da natureza dessas histórias fantásticas. Se no século XVI existiu um senhor Gonzáles, cuja prole padeceu do mesmo mal, poderemos admitir que também no passado existiram pessoas com o mesmo problema. Não poderão estar na origem dessas lendas pessoas que sofriam desse mal? FONTE: http://www.portalmedico.org.br/include/biblioteca_virtual/belas_artes/cap9.htm FONTE: http://www.portalmedico.org.br/include/biblioteca_virtual/belas_artes/cap9.htm O texto completo pode ser lido aqui. Aos interessado por estas coisas, existem mais aqui.

Corn Snakes

Bizarro, sem dúvida. Um miudo inglês descobriu, numa destas manhãs, uma serpente (não venenosa) numa caixa dos seus cereais preferidos. Estou a ver que não é só na arquelogia que lidamos com o inesperado, pois nos dias que correm, não me espantará que de uma lata de sardinhas em conserva saia um tubarão vivo. Mais vale ter um arminho por casa, assim à mão de semear... A notícia pode ler-se aqui. FONTE: http://www.museum.vic.gov.au/bioinformatics/snake/ Photo by and © Peter Robertson

4 de maio de 2005

A Múmia mais "bonita do Egipto"

Foi a 60 quilómetros a sudoeste do Cairo, na zona monumental de Sakkara, que arqueólogos locais encontraram uma bela múmia, datada da última dinastia faraónica (378-341 a.C.). E como pode uma múmia ser bela? Vejam só: a enfeitá-la tinha "uma máscara de ouro e um conjunto de imagens pintadas que representam os deuses Jeber, Horus, Maet, Anúbis e Osíris" (Fonte: TSF) A notícia completa está aqui. Ligações com coisas relacionadas, ou mais ou menos...

FONTE: http://www.starnews2001.org/egypt/arte_egipcia.html